Evolução das Startup Unicorns

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2015 foi claramente um ano em grande para os unicórnios, com 81 novas start-ups a juntarem-se ao clube, incluindo um decacorn. É interessante ver que cerca de 40% dos unicórnios de 2015 estão baseados fora dos Estados Unidos. Esse número, para todos os unicórnios, é de cerca de 30%. Isto significa que start-ups de valor extremamente elevado se estão a tornar mais globais.
É bom notar que o Spoke usa uma definição relativamente liberal do termo “unicórnio”, contando com qualquer empresa avaliada em mais de 1 bilião de dólares e fundada há menos de 25 anos. Isso é um grande período de tempo, mas a maioria das empresas da lista foram criadas na última década. Leva algum tempo até se criar um unicórnio (em média seis anos), e ainda mais tempo para se deixar de o ser.
A Era Pós-Unicórnio para as Startups:
Ver uma startup com um valoramento de curto prazo acima do 1 bilião de dólares é algo comum em 2016. Estes sonhos e ideias já não são considerados difíceis de encontrar. No final de 2015, os especialistas da indústria chegaram a um número total de unicórnios globais, encontrando 140 empresas nessas condições. A maioria é baseada nos Estados Unidos. A China e a Índia não ficaram muito atrás.
Algumas startups cresceram demasiado rápido e não tiveram lucros como o esperado ou reportado. O investimento e custos de manutenção “comeram” a maioria dos benefícios para algumas das startups.
As startups têm uma valoração mais elevada, de 1 bilião de dólares ou mais, durante o primeiro ano de atividade.
As start-ups unicórnio vêm à tona demasiado rapidamente.
Podes esperar mais fusões e aquisições de empresas dentro da mesma indústria. Alguns dos unicórnios estão a descobrir que não se conseguem suportar sozinhos, ou que se podem combinar com outra start-up para ser uma força ainda mais considerável nas suas indústrias respetivas.

Se for acontecer outra era do unicórnio, as start-ups devem ter uma ideia revolucionária. Será preciso criar outro Google, Facebook ou eBay, com um conceito que revolucione a indústria de uma forma dramática. A valoração destas empresas terá de ser pelo menos o dobro do que era nesta era que acabou recentemente. Para prevenir fusões, aquisições ou até falhar, o próximo grupo de start-ups deve-se focar nos fundos internos antes de procurar investidores do setor provado ou investidores de capital de risco.

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